segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A teoria da roda quadrada

Caros Gaseanos,

Antes que termine o ano sem posts no mês de Dezembro, deixo-vos uma relíquia das antigas. Na semana que temos entre nós o Monstro das Torradas, nada melhor que postar uma cópia de um artigo escrito só para ele.

Abraços fofinhos para todos,
Biscoso

domingo, 21 de novembro de 2010

Quasi-Grunge

Caríssimos,

Enquanto aguardamos ansiosamente que a crónica sobre o jantar de início de actividades saia de dentro dos trajes menores onde foi guardada, permito-me a liberdade de deixar aqui umas pequenas palavras sobre o que uma imagem encontrada no fundo do baú pode evocar.

Quasi-Grunge. Lembram-se de quando todos usávamos casacos de ganga? Era o prelúdio de uma época em que tudo seria vivido de uma forma única. Os cabelos iam começar a crescer, as camisas de flanela iam se juntando à ganga, as relações estreitavam-se e fortaleciam-se... e o mundo estava mesmo aí!.

Tudo mais real mas menos mundano. As conversas viviam sempre alimentadas pela partilha de ideias diferentes ou ideais comuns. Intensas e inesgotáveis.

As dúvidas e as angústias. Nunca eram só nossas, mas sim de todos. E todos resolviamos tudo.

Os amigos, a noite, as paixões, os desamores, o Verão, a praia, a música, as bandas... As bandas! A nossa cidade em fase Seattle!

E eramos assim. Diferentes, a querer ser mais, mas já nós.

Um grande abraço,
Almeidae Sanctus

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ah boquinha linda!!!

Deixo-vos aqui um antigo (e importante) hieroglifo que tardava ver a luz do dia...



Abraços Gaseanos
Biscoso

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A crónica.

Parece-me que falta aqui uma crónica.

Tanta força para levantar menires de 33cl e tão pouca para escrever uma crónicazinha de um simples e tranquilo jantar.

Vá lá. Estamos anciosamente à espera.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

OFICIAL: Jardel deixa os estádios!

Antes de começar, gostaria apenas de dizer que, já tendo muito kilómetro debaixo dos pneus (fruto do consumo continuado de água do Mosteiro de Leça) ainda me deparo com momentos de admiração e embasbaque (inventei agorinha mesmo). Mas já lá vamos...

Eram ainda umas soalheiras 13:19 quando o Guru e a minha pessoa se encaminharam ao ponto de encontro que era, pasmem-se, no América. Alías, quando é que estas referências continuadas na blogosfera começam a render finos, assim por dizer, à pala? Já dever haver malta nos mais longínquos confins da Rua 62 a conhecer esta casa à nossa custa! Adiante, que já desabafei.

Depois de alguma discussão sobre a legitimidade de estacionar em plena faixa de rodagem, seguimos fortes e confiantes ao encontro do Pide que nos aguardava, não de lápis azul em riste, mas de burbulhante e resplandescente copo na mão. Sim, como são todos os finos no América! (pub) E assim trocámos algumas palavras de carinho e reconhecimento mútuo, fechando com os devidos insultos dada a sua situação de férias praticamente intermináveis. O ordinário!

Segundos depois de ter dado um toque ao Cancioneiro (que frase bonita), ei-lo! Porte altivo, barba impecávelmente aparada e muita fominha. Dada a proximidade com a hora de almoço e com os estómagos em auto-digestão era tempo de pedir forragem. Estando de dieta e a fugir de fritos, pedi dois rissolinhos que, segundo consta, são cozidos. E assim fui acompanhado pelos restantes convivas por entre mistos e senhores que só comem pregos aos pares. Tipo, dois de cada vez. Ainda dizem que estamos velhos.

Estávamos nós na comezaina, a falar de boca cheia, cuspindo pequenos pedaços de comida, quando chega o nosso Maikel Náite (nunca hei de saber escrever isto) que se junta à malta a uma pequena distância de segurança. A prosa fluia. Foi então discutida a data para a magna jantarada de início de época, que seria por volta do início de Setembro. E porque não anteceder o início de época por um jantar de fim de época para dia 31 de Agosto? Apesar de não ter recolhido muita aceitação, é a minha opinião, e eu concordo com ela. Para fazer esquecer o meu momento de clarividência, foi anunciado que o Sr. Manuel Sancebas teria uma música alinhavada para tocarmos, algo que muito nos alegra e honra.

Breve revisão das músicas a tocar (que medo...) e chega o nosso Moikano assim completando a bela meia dúzia de seis. Ala que se faz tarde!

Após uma agradável viagem em viatura com o clima controlado, chegámos a Fornos, onde fazendo juz ao nome, estava um calor que não se podia. Foi com supresa que se constatou que o que nos sobrava em calor, faltava em tecido aos vestidos de avisadas moçoilas que sábiamente anteciparam as condições climatéricas do local.


Apenas alguns instantes decorridos e estamos em companhia desse grande senhor, Jardel! Sempre em grande forma. Silhueta atlética e a confiança dos grandes momentos, com felicidade estampada no rosto. Após a comoção inicial devida ao grande acontecimento que se aproximava, lá nos preparámos e colocámos em posição para dar início à função. E aí vem Jardel, acompanhado pela Moçoila (a música, não o objecto final da demanda).

O nervoso miudinho aumentava e chega a noiva, acompanhada de seu pai nessa derradeira viagem para os braços de seu escolhido. Bandolins à ilharga, acompanhada de piquenas e académicas pagens. E assim se iniciou a cerimónia. Que belas leituras, a convidar à introspecção dos presentes, e com grande impacto neste grupo de serenantes, sentados por trás do ambão. O salmo, brilhantemente intrepretado pelo Guru, com a sua capa traçada em homenagem ao grande Jardel.

Muitos foram os momentos de elevação, por entre o enaltecer do fogo do noivo e da fecundidade da noiva (he he... he... he... estas coisas bíblicas...). E após os votos, e porque “Não separe o homem o que Deus uniu.”, permaneceram os nossos noivos de mão dada por longos momentos.

Não esquecer o inspirado “Cordeiro de Deus”! A potência da pandeireta do Moikano que ecoava pelas naves! As vozes afinadas! O Jardel quase a tocar contrabaixo! E no final! A grande pergunta! Quatro palavras mágicas:

- Vão tocar o cordeiro?...

O que é que será que esta pergunta quer dizer? Desenganem-se os que pensaram que era resultado dos pregos do bandolim, que tornam qualquer música irreconhecível. Quer apenas dizer que a nossa versão é tão desconcertantemente nova que se eclipsa o original.

E embalados por tão belos cânticos, e sem dar por isso estávamos no final da cerimónia. Rápidamente, e em cunha, nos dirigimos para a entrada do templo onde estenderiamos as nossas capas em deferência aos recém-enforc... casados. Não sem antes organizar um “Porto de Honra”, transportado em providencial mala térmica, préviamente preparado pelos noivos para que todos pudessem, logo ali, brindar à sua felicidade. E brindar, e brindar, e alguns ainda, brindar novamente. Vá... e brindar. Não esquecer o FRA do GAS, feito de gás por este vosso servo (foi a emoção). Atenção à mala térmica... Existem ideias para a tornar num item standard GAS69... Já encontrei algumas de traço académico... Uma mala térmica de granadinhas...

Após tentarmos infrutíferamente emborrachar, ali mesmo, os nubentes, e tendo as gargantas em chama de com tanta alma cantar, descobrimos a Adega Regional Vitualha, onde toalhas eu não vi (peço desculpa, não resisti à chalaça). Enquanto no recinto se faziam as últimas despedidas, nós tratámos de malhar finos e rissolinhos como se não houvesse vida para além de uma cerveja em copo plástico. De repente, estava de novo na queima!

O tempo parou...

E assim, admirado e embasbacado, constatei:

Jardel deixa os estádios e recolhe a casa, que será sua e de quem guarda o seu coração.

Vivam os noivos!

PS - Não desapareças miúdo!

domingo, 1 de agosto de 2010

FESTA DAS COLECTIVIDADES, PARAMOS, 30 de JULHO DE 2010

É com esta tentativa de aqui registar alguns dos acontecimentos ocorridos em mais uma noite de actuação do grandioso GAS de 69, que inicio a minha carreira literária neste nosso já universalmente conhecido blog.
Passemos aos factos. Ou não, que o registo que adopto fica mais próximo do romance do que do mero artigo jornalístico.
Cheguei ao já usual ponto de encontro com uns pontuais 40 (quarenta) minutos de atraso, pelas 20:40h. À mesa, o Guru, o Pide, o Cuequinha Preta, o Jardel e a sua Noiva que com o aproximar do DIA de modo algum o deixa desamparado nestas lides, e um muito aluado Canecão. Talvez a proximidade de mais um importantíssimo jogo desse execrável clube do qual é adepto lhe ocupasse a mente, ou algum assunto de foro mais íntimo. Como cantava Amália, não sei, não sabe ninguém.....
Efectuados os cumprimentos aos presentes, tomei conhecimento que o reunir marcado para tão cedo se devia a uma muito remota hipótese de brindar-mos mais um recém casal, que nesse momento festejava o acto na Quinta da Camarinha, com uma memorável serenata. Nessa celebração marcava presença o nosso insubstituivel Almeida Santos, e ouvi dizer que a verdadeira razão da serenata se prendia mais com a tentativa de resgate, sim resgate, desse nosso elemento do que com outro qualquer motivo. Afinal, o insubstituivel, é solista em algumas músicas e é o nosso primeiro bandolim, motivos mais do que suficientes para a sua ausência ser temida. Havia que aguardar a chegada de mais elementos para que fosse possível ponderar tal missão.
Assim, foram passando os minutos, entre finos, pregos, hamburgueres e conversas acerca do que fazer com os milhões do prémio do euromilhões que teima em não nos sair. Entre outras mirabolantes ideias há que salientar a aquisição de autocarros, fabulosos iates (aconselho a visita a www.why-yachts.com), a instalação do GAS de 69 no Palacete da Pena e a inevitável construção de um cervejoduto para que o abastecimento desse combustível a que somos movidos fosse abundante e contínuo. Até já se teciam projectos para spa's de cerveja,imaginem.
Já o devaneio ia longo e se quantificavam salários para profissionalizar o GAS de 69, ponto em que a discórdia estalou devido aos elevadíssimos salários pedidos por elementos como o entretanto chegado Viscoso, que, desfaçatez estampada no rosto, afirmou que por 200 €, eu repito, 200 €, se tornava profissional. Outros, mais sérios e honrados apenas exigiam 5000€, ou 4999€ como o Pide, sempre altruísta e consciente da necessidade de justiça salarial neste país. 200€, valham-me os santos todos.
Pés novamente assentes no tapete da esplanada do América, e após a triste constatação que ainda não era desta vez que tinhamos que ter esta discussão dos salários do GAS de forma séria, o Guru lembra que convinha fazer o alinhamento, vai daí, saca de um guardanapo, pede uma caneta e numa penada estão doze músicas alinhadas, repertório mais do que suficiente para uma hora de actuação que era o que estava contratado.
Assente ficou também que dado o adiantado da hora já não seria possível efectuar o resgate, pelo que, por sms, foram encetadas tentativas várias de obter a presença do insubstituivel na actuação que se perfilava. Como que por birra perante a nossa ausência no casório, ou talvez porque o menu, quer o sólido quer o líquido, se apresentava bem mais apetecível lá do que no local da actuação, Almeida Santos nos deixa apenas com uma ténue esperança na sua presença.
Dos elementos com presença assegurada apenas faltava o Moço, que resolveu contribuir para a produção nacional no último dia antes de férias com umas horas mais de trabalho. Remunerado ou não , também é como diz a Amália, e o Gigantone que deslargava o carro amarelo quase na hora marcada para a actuação e que consequentemente ia lá ter.
Assim nos deslocamos em caravana composta por três viaturas, com direito a música ao vivo dentro das mesmas e gajos dependurados das janelas. O costume.
Chegados ao local da faena e após 227 voltas à rotunda (este número é aproximado pois fiquei ourado e não as consegui contar) lá estacionamos num sítio qualquer pois a organização não reservou lugares VIP para as viaturas dos artistas. Aqui está mais uma cláusula a incluir em contratos futuros.
A entrada no resplandescente recinto da festa fez-se sob um auspicioso luar de tons alaranjados devido ao fumo dos fogos que por este país lavram.
Como sempre, este bando de enrroupados em demasia para o calor que se faz sentir nesta altura do ano, atraiu de imediato as atenções dos presentes. Será que um traje ainda tem tanto impacto? Aqui fica uma proposta para futuras discussões.
Ocupava o palco a Banda de Paramos. E continuou a ocupar até depois das 24h, quando nos pediram para actuar às 23h. O que nos valeu foi a simpatia das funcionárias da barraquinha dos Milhafres (ai se eles lêem isto) que após nos venderem as três minis que tinham no frigorífico, lá nos continuaram a aturar e a fornecer o tão precioso liquido já em copo de plástico de 25 cl. Isto é a prova viva que nós não nos preocupamos com a embalagem mas com o conteúdo.
Terminada então a actuação da Banda, limpo o palco da parafernália utilizada pela dita, instalados os microfones, eis que o Sr. Presidente da BMUP tem o meritório acto de colocar no palco uma grade de granadas de mão fresquinhas (vulgo minis). São actos destes que tocam fundo no coração de um homem e cimentam relações institucionais.
Subimos ao palco e o assunto tornou-se sério. Conseguimos mais palmas do que a Banda, o que é normal pois somos mais ordinários do que eles, e o que o povo gosta é de ordinarices, mas efectivamente nem todas as actuações podem entrar no rol das memoráveis e esta intégra esse grupo. O Gigantone nem deu pregos, o Moikano esteve ao seu nível, o Guru empenhadíssimo na apresentação, as vozes afinadas, eu cantei as músicas quase todas, o Jardel imparável no baixo, mas não estivemos lá. A hora já ia adiantada, o som não ajudou, o público também não se empenhou muito, exceptuando aquele senhor que até o "Farol de Montedor" dançou, enfim, fosse o que fosse, houve qualquer coisa que nos correu menos bem, mas cumprimos os mínimos ou até os médios e por aí nos ficamos. Melhores actuações virão.
Terminada então a actuação e ultrapassado esse obstáculo que são as escadas do palco, eis chegado o momento da confraternização e inevitável repasto, composto por muita cerveja, pregos, bifanas e papinhas de sarrabulho. Isto acompanhado por uma desgarrada em que o refrão era uma coisa muito estranha...... " E mostra a peida, E mostra a peida....". Isto tudo na presença da filha do Presidente da Junta. Não havia necessidade.
Para finalizar apenas dois apontamentos:
A inevitável sessão de pancadaria inoportunamente interrompida pelos elementos da segurança. Nem sangue cheguei a ver, e disso dei conta à organização para que em futuras edições dê instruções para que pelo menos deixem partir duas ou três garrafas na cabeça de alguém pois arraial popular sem pancada é como jardim sem flores.
Por fim queria aqui deixar um pedido de publicação de um vídeo de que sou proprietário, efectuado quando dois elementos do GAS trocavam de roupa em plena via pública e proferiam uma séria de parvoíces. Caso os intervenientes autorizem a sua publicação é favor fazer-me chegar a respectiva autorização em papel timbrado de 25 linhas. Caso algum editor de meio de comunicação social queira comprar o dito vídeo (de má qualidade pois foi realizado com telemóvel) eu vendo mesmo sem a autorização dos intervenientes.

E então até dia 14 de Agosto.

domingo, 25 de julho de 2010

sábado, 24 de julho de 2010

Crónica de um Matrimónio

Bem, este texto vai ser para mim um desafio. Descrever jovialmente algo que me foi tão próximo pode tornar-se uma tarefa desmedidamente difícil. Mas vou tentar.

Faltava um minuto para as 14 horas quando finalmente consegui sair de casa, já trajado e com a guitarra pendurada no ombro. A tarde de Verão estava quente e o sol não desistia de me tentar derreter. Mas em vão, pois apesar de suar, e muito, cocó seco não derrete.
Entrei no meu carro impecavelmente badalhoco, e dirigi-me à capela da Nossa Senhora da Ajuda, que fica a uns longos trezentos metros (arredondados) de minha casa. Como é obvio acabei por estacionar o carro mais perto de casa do que da capela. Conforme ia galgando a calçada os transeuntes, que vestiam leves indumentárias, lançavam-me olhares trocistas ao passo que as transeuntes, que desfilavam provocantes indumentárias, me lançavam olhares lascivos.
Quando finalmente chego à capela, encontro o Guro e o Moikano na entrada muito indignados: O senhor-excelentíssimo-digníssimo-lustrissimo-presbítero queria um cântico de entrada e nós não tínhamos preparado nenhum!

Mas nada que apoquentasse o Cancioneiro, e como “Deus está aqui” arranjou-se logo um cântico de entrada. Subi então os degraus que davam acesso ao local onde a magnânime tuna iria actuar: a bancada central da Capela de Nossa Senhora da Ajuda. Lá em cima encontrei o Pedro Queiroz, que tentava desesperadamente arrancar algum som da relíquia exposta no piso superior da capela, e sem entretanto chegou o Jardel com a Chaimite, pronto a fazer vibrar na frequência “oceano-pacifico” qualquer coração mais carente, auxiliado pelo Canecão e por um Moço de ar muito afeminado, que ainda trazia os colants da noite anterior a revestir-lhe as pernas em forma de alicate. Verdade seja escrita, este Moço era um herege pior que o Canecão de antigamente, pois foi sem decoro que entrou na casa do Senhor de toalha negra ao ombro, com uns provocantes calções cor-de-corvo e um chapéu de três bicos. O que vale é que o senhor-excelentíssimo-digníssimo-lustrissimo-presbítero não o viu, senão convidava-o já para ir com ele fazer bodyboard naqueles dias em que a SICradical vem cá a Espinho fazer reportagens.

O Cuequinha-Preta e o Subwoofer não demoraram a chegar, assim como o Almeida-Santos e o Pide. Como o resto do pessoal nunca mais chegava o Guro, depois de elogiar a pontualidade do pessoal com uns impropérios que não me atrevo a transcrever, lá deu inicio ao ensaio geral. Cada música foi então revista minuciosamente-muito-por-alto-uma-única-e-última-vez, e ficamos então prontos para a actuação.

Quase com a cerimónia a iniciar-se chegou o Torradeira sorridente e o Gigantone todo speedado e pronto para enfiar uns quantos pregos em todos quantos se lhe atravessassem no caminho.
O noivo, lá em baixo, esperava pacientemente pela noiva, enquanto o pessoal cá em cima repetia sem cessar um galhofeiro “tosxsxtasxx”. (ainda hoje não entendo porquê). Chegou finalmente o Obelix e a cerimónia podia começar. A noiva assim que soube que a tuna estava completa e apressou-se para a Capela, na esperança de ainda os ouvir cantar.
Já com a tuna em formação de combate, a noiva entrou na Capela ao som de uma relíquia do século V, que rangia mais do que soava. E quando já todos pensavam que se podiam sentar, a tuna anunciou que “Deus está aqui”.

A actuação foi brilhante, não havia música que não suscitasse um virar de cabeças na nossa direcção, acompanhado por um sorriso malandro da parte de todas as donzelas presentes na cerimónia. O Santo mexeu, o Cordeiro de Deus dançou, o Aleluia espantou, o Senhor, Tu és a luz encandeou… até parecia que eram os escuteiros de Alvarelhos que cantavam! Mas o ponto alto foi sem dúvida a intervenção dos “Il Divo”, que não quiseram deixar de estar presentes. Houve quem tivesse pensado que se tinha tratado de um playback, mas não, foi mesmo “in vivo”.

Como não podia deixar de ser, o Viscoso e o Pide não se conseguiram conter tiveram de tocar o seu incontinente-faduncho-boémio, mesmo a meio do ofertório. Quem não gostou da brincadeira foi o senhor-excelentíssimo-digníssimo-lustrissimo-presbítero, que viu no acto de tocar a inocente melodia, naquele instante, um ataque à seriedade da sua Profissão… oh, perdão, Vocação, queria ter escrito Vocação. Olha, agora já não dá para apagar porque o meu teclado é pobrezinho e não tem “delete”.

O importante é que a cerimónia correu impecavelmente bem, ou não tivesse ela sido conduzida por um profissional da coisa… o Guru! (pensavam que ele estava a referir-me a quem? Ao clérigo, não? Seus malandros…)

No final, a noiva sempre atenciosa mandou pelo jabardo do irmão algo para adoçar a boca a quem tão bem cantou e alegrou: Beirão!!! Quer dizer, amostras de Beirão…

Depois de terem os papéis todos assinados, os noivos saíram finalmente da Capela, com arroz pelo ar e capas pelo chão. Foi então que surgiu um espontâneo digníssimo brinde de beirão e um FRA dito-berrado pelo Almeida-Santos, que perdurara pelos tempos.

No final do dia, depois da loucura da festa, a noiva disse-me comovida: “A parte do casamento que eu mais gostei foi a cerimónia. Foi linda. Obrigado.”

Obrigado.








PS: o título “lustrissimo” nada tem haver com o facto de o nosso senhor-excelentíssimo-digníssimo-lustrissimo-presbítero gostar de puxar o lusto do senhor bispo do Porto, mas sim com o facto de já ser o eclesiástico da cidade de Espinho à mais de 5 anos (5anos = 1 lustro).

PPS: Agora a sério: Muito obrigado a todos pela actuação e da forma como correu. A Iracema e o Tiago estão-vos verdadeiramente gratos e não encontram palavras para descrever o quanto todos vós ajudaram a tornar-lhes o dia inesquecível. Muito obrigado por terem estado presentes meus amigos.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

e a cronica do casorio??????

hqmc... o q esperas? ou ainda estas embriagado d+ para publicar o que quer que seja?
anda lá...conta coisas? cm correu? tiveste reacçoes à N/ (modestia à parte) extraordinária, fantástica, assombrosa performance? (volto a referir... modestia a parte, claro...cof...cof)

abreijos!
(pra ti recem cunhado do tosxsxtasxx é só se publucares a croniqueta! pos outros... é à balda)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Letras de Manuel Sancebas

Caros Gaseanos,
Já tenho em minhas mãos algumas das belas letras escritas por Manuel Sancebas.
Temos total autonomia para as tocar, desde que estejam de acordo com as melodias criadas pelo próprio, para isso teremos que nos reunir com ele, em sua casa, para gravar as melodias e já que lá estamos para apanharmos uma farda colectiva.
Do vosso membro mais trabalhador e proactivo (não reactivo, ó maior),

AD ETERNVM QVEIMATORVM

segunda-feira, 5 de julho de 2010

domingo, 4 de julho de 2010

Crónica do Aniversário do Orfeão de Espinho

Passavam 37 minutos das 9 menos 10, quando eu cheguei mais que atrasado ao local de encontro. Já lá estava toda a gente! Jovens viscosos, moços, carecas, cabeludos, com óculos, sem eles e uma pequena bola de colete aberto.

Tudo a beber águas das termas de Leça, tal como manda o médico, alguns ainda a comer uma bucha para fortalecer a voz, e a pequena bola a tentar fechar o colete. Como já iam sendo horas lá se levantou tudo numa grande algazarra, e lá fomos nós para o edifício da Junta de Freguesia de Espinho. Íamos nós a meio do recinto da feira, no quarteirão entre a 31 e a 29, quando começámos a ouvir alguém assobiar e chamar. Olhámos todos e ficámos muito envergonhados porque não era pra nós. “Cambada de convencidos!”, diz o Guru. Lá seguimos mais um pouco… toca o meu telefone! Afinal nós não somos convencidos, estavam mesmo a chamar por nós porque o nosso Almeida Santos se tinha esquecido da camisa suplente na esplanada do América. Não fosse o homem perder-se no meio do descampado, eu lá fui tratar do assunto, para podermos efectivamente avançar prá Junta.
Na viagem pedonal entre reparos ao colete da Pequena Bola, quando passávamos o parque novinho em folha que está em frente ao multimeios, ouvimos uma vozinha de criança dizer-nos que não temos piada nenhuma… tuno sooooofre! Entre vozinhas que diziam que não tínhamos piada e o vozeirão do Jardel a dizer que a caixa da guitarra é pesada, lá chegámos nós à Junta.

Entrámos para os camarins quase sem parar na casa de partida, e descobrimos que além de termos a companhia de umas anãzitas loiras em estado líquido, tínhamos também as bailarinas da Escola Giselle no camarim ao lado. Lá afinámos os instrumentos (de cordas), confraternizámos com as anãzitas loiras e descobrimos que a Pequena Bola quando apertava o único botão do colete que consegue se transformava, qual Super-Homem, no Canecão!

Entretanto o espectáculo decorria com a actuação dos nossos anfitriões, o Orfeão de Espinho. Como ainda havia bailado antes de entrarmos em palco, alguns de nós decidiram ir fumar um cigarrito para aliviar os nervos. De repente aparece o Moço afogueado e em stress a reunir as tropas. Tinha havido um problema com a música do bailado e íamos entrar nós logo a seguir para a primeira parte da nossa actuação.

Lá correu toda a gente a reunir-se na boca de cena, prontos a colocarmo-nos em palco com uma táctica ligeiramente diferente da habitual… e lá começou a percussão do “Farol de Montedor”, seguida de um portento de vozes que convicção e concentração desempenharam bastante bem o seu papel. Avançámos com toda a confiança para o nosso reportório mais rapioqueiro na forma da música “Rico Tau”. A coisa até começou bem, com o Guru a ensaiar o público para que cantassem connosco o refrão. Começámos então a música em si. O Moço, primeiro solista da música, teve uma branca e cantou uma letra muito usada em todo tipo de actuações que se resume a um belo “Nananananana”. Pois muito bem, o público achou um piadão à peripécia e todo o GAS apoiou o nosso homem. Eis que o homem sossega reflecte e com toda a confiança canta a estrofe acertadamente e com vigor. Todo o GAS feliz porque até estava a correr bem… à excepção do nosso Cuequinha Preta que entrou em pânico! A estrofe cantada pelo moço não era a dele, era a do Cuequinha Preta que obviamente sabia muito bem apenas a sua! O medo o horror, há bloqueios a malta tenta gerir mas o desastre eminente aconteceu mesmo… ninguém sabia a letra do Moço, nem ele! Nada de grave, o público até gostou da risota e o Guru tal como um vendedor ambulante da província, orientou a audiência para que participasse também na música!

Seguiram-se ao desastre, o “Carteiro” e a “Menina Azul”, a primeira menos mal (aqueles holofotes em Dezembro é na boa, mas em Julho? Credo!) e com direito à redenção do Moço que deu um belo espectáculo de bailado/pandeireta, a segunda com algumas novidades mas com muita alma e vontade, que fizeram o público vibrar!

Tinha terminado então a nossa primeira parte, seguir-se-ia por fim o bailado, resolvidos que estavam os problemas com a mesa de som. Aproveitámos para relaxar hidratando-nos com mais anãzitas loiras, e concluirmos por fim o nosso fumício (como é que o alarme não disparou?). Estávamos nós a testar o sistema de alarme de fogo da Junta, quando vem de novo o Moço muito aflito dizer que não ia haver intervalo e que éramos nós logo a seguir ao solo de Ballet!
“Pronto pá! A gente vai…” coitadinhas das meninas bailarinas, lá ouviram os resmungos do povo que não conseguiu beber a cervejinha toda…

Entrámos em palco já com medo dos holofotes e do calor que íamos passar, mas com a táctica original e muita vontade de apagar a má imagem da primeira parte do jogo… ahem… actuação! Começámos com um “Lá longe” com muita garra brilhantemente interpretado pelo Canecão que de capa traçada até nem precisa de apertar o colete, e muito bem apoiado pelos “ajudas”, leia-se GAS! Seguiu-se um clássico do GAS com a Boquinha Linda a brilhar com o “Pequeno frango da Maria”. Um sucesso entre o público! Seguiu-se um “Carocha do Amor”, também muito bem cantado e que foi um sucesso ao nível da anterior, com o nosso Moikano a proporcionar um belo espectáculo cénico!
Para terminar a nossa actuação, cantámos uma música do Orfeão de Espinho, nada mais nada menos que a célebre “Vareira”, correu como nunca havia corrido e foi efectivamente emocionante ver toda a audiência a cantar em coro connosco!

Seguiu-se a Escola de Bailado Giselle com o seu Pas-de-Troix (que finos que são estes tunos, até falam francês…), e o GAS entusiasmado por tão belo espectáculo e pelo facto de haver umas folhas gigantes para o nosso cartoonista oficial dar largas à sua imaginação, lá foi composto um presente para oferecer às meninas (quem tiver a foto que coloque no blog), junto com uma pequena serenata.
No balneário o nosso Sub-Woofer, disse que a “Feiticeira” era fixe, e que ele já a sabia tocar… e lá demonstrou! O povo entusiasmou-se e decidiu logo ali dar-lhe Alternativa! O homem disse “que não, que não, que pode ser. Eu toco!” E lá nos colocámos no túnel prontinhos a ser padrinhos de tão bela alternativa!

Mas o Director da Corrida (maestro do orfeão), fez uma sentida homenagem a uma grande figura de Espinho, o sr. Manuel Sancebas, o qual retribuiu emocionado, oferecendo a bela música da sua autoria “Fado de Espinho” ao Orfeão. Após esta emoção não tinha sentido dar a alternativa ao Sub-Woofer naquela noite, mas ficou prometido!

Hás-de tourear em grandes praças!

Fomos chamados a palco, para recebermos lembranças da efeméride, durante a entrega das quais tivemos parte da tuna a portar-se bem, parte a falar com as meninas do ballet, parte armada em meninos pequeninos, sentadinhos no chão mesmo na frente do palco e tivemos os nossos pandeiretas em pose Victoria Secret mesmo em frente aos dignatários da Junta, Câmara e Orfeão de Espinho. Por fim, o Presidente do Orfeão, pediu ao GAS para distribuir belas rosas que o Moço, qual rainha Santa Isabel, segurava em seu regaço após estas terem caído da jarra onde estavam. Acedemos com todo gosto ao pedido, e por fim, com o público todo de pé, cantámos a “Vareira” com o Orfeão.
Terminou portanto em apoteose o espectáculo!

De seguida partimos para a confraternização com uma bela de uma ceia, durante a qual em conversa com o sr. Manuel Sancebas, ficou prometido que cantaremos com orgulho uma música de tão ilustre espinhense.

Uma vez mais terminou a noite GAS com debandada e strip, sendo que alguns elementos ainda continuaram juntos a beber copos com roupas mais fresquinhas e práticas!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Crónica do São João do FAS

Passavam alguns minutos das 19:30, quando cheguei ao café América com o Almeida Santos que veio de Espanha de propósito para actuar com o GAS, para encontrarmos o Guru e o Moikano refastelados na esplanada, a beber umas águas com gás amareladas.

Juntámo-nos a eles e lá pedimos umas águas daquelas especiais para os acompanhar, entretanto apercebemo-nos que o Canecão também já lá estava. Eis quando senão ouve-se o alerta do Guru “Oh não! Vem aí o Spínola!”

Oh sôtor e enfermeiro e engenheiro e sei lá bem mais o quê, então e aquele alto careca qué um prato, um cangalheiro do caraças? Tá em Lisboa, diz o Moikano. Eu tive de perguntar ao nosso homem, “Ele tá a falar de quem?” “Sei lá!” responde-me ele. Pergunta posterior à do cangalheiro (fosse ele quem fosse estava em Lisboa), “E os sôtores vão actuar aonde sôr Enfermeiro?” ouve-se a resposta pronta e sem hesitações do Canecão “Na Escola Gomes de Almeida, a antiga Escola Industrial”, “aaaaaaaaaaaah e é pra toda a gente ver?” responde logo o Guru “é, mas paga-se”…

Estávamos nós nisto e chega o Cangalheiro! “Olha ele! Afinal eu disse que era careca e ele é cabeludo!” O cangalheiro pelos vistos era o Moço, que pelos vistos é cangalheiro e um prato e nalgum ponto da sua vida académica deve ter sido careca… Seguiu-se uma sessão brilhante de anedotas por parte do ilustre emplastro. Entre o imperceptível e o sem piada absolutamente nenhuma, lá foram chegando mais elementos do GAS.

A ver se o homem desertava lá fomos nós para dentro fazer de conta que estávamos muito interessados no Camarões – Dinamarca. O homem decidiu que implorar por um fadinho para ele próprio cantar era bom método para nos convencer a aturá-lo… vai daí mói a paciência a toda a tuna, até que um final e decisivo “não há violas” da parte do Guru o fez despedir-se e desejar boa sorte. Tudo mais calmo começamos a pagar a conta pra ir embora… chega o Michael Knight com a sua guitarra e ouve-se logo o grito de vitória “Está aqui um violão!”, mas o Guru estava brilhante na defesa e afirmou que só tinha quatro cordas… o homem finalmente desertou!

Já todos fora do café América prontos para irmos embora, vemos ao longe o sr. Engenheiro Biscoso a estacionar o carro com o Spínola perigosamente perto… tememos muito pelo que poderia significar tal encontro… mas o nosso homem como biscoso que é conseguiu escorregar rapidamente de tão caloroso cumprimento!

E agora começa a parte do S. João propriamente dita!

Avançámos para o Salão Paroquial de Espinho em conjunto e com uma táctica relativamente desorganizada (avançada durante a qual fui incumbido de escrever este texto pelo Almeida Santos), mas rapidamente, e com o auxílio das três formosas moças que acompanhavam dois formosos rapazes e um moço, tivemos uma bela entrada em jeito de Rusga de S. João. Ah, que belos arcos de S. João fazem as capas negras!

Lá entrámos e fomos dirigidos à mesa que nos estava reservada… tratou-se logo de colocar as capas a servir de toalha de mesa, tal como é da praxe! O Moikano como senhor muito académico que é colocou de imediato a sua capa na mesa, mas o GAS queria mesmo era uma toalha novinha em folha, e foi exigido ao Cuequinha Preta que apresentasse a sua nova capa (que vergonha!), para que pudesse ser baptizada! O homem prontamente acedeu já que estava feliz por não andar com a capa “traçada”. O baptismo demorou pouco, em breve tinha cerveja por ela espalhada bem como o maravilhoso cheirinho da bela Sardinha assada… o Moikano, levou por tabela sem ter culpa nenhuma!

No entretanto o Guru volta da torneira de cerveja com duas cervejas e uma vontade imensa de mostrar os seus dotes de equilibrismo! Provou por demonstração simples que é possível beber por dois copos ao mesmo tempo, sem entornar cerveja e levando apenas um deles à boca! A descrição é difícil de fazer, pelo que peço ao nosso Sinhor Inginheiro Biscoso que Mordeu o Cão, que desenhe um esquema!

Estava tudo com fome e as meninas da organização lá fizeram por trazer bifanas sardinhas e salada (ou selada?) . Como tínhamos direito a duas bifanas e havia muitos meninos que num gostam de peixinho porque tem espinhas, lá foram efectuadas algumas trocas de cartões entre os meninos e meninas que têm medo das espinhas, e os homens que acham que “no S. João sardinha gorda pinga no pão!”

Houve diversas propostas feitas a um jovem esguio e elegante, que é fã de comida para trocar as faninhas por sardinha assada, após negociações com um lado da mesa, do outro lado apareceu uma proposta relâmpago e a troca foi feita. Vai daí esse jovem apessoado esguio e elegante, resolveu dar uma de jovem culto e em homenagem a Saramago disse um palavrão enorme que nem ele deve saber o que significa, mas prá posteridade foi mais ou menos isto ”Oh Jorge devias ter sido mais lesto, pá!”

Como o Moço estava com o gás todo desde que chegou e até muito depois de ir embora, lá se conseguiu fazer com que o Boquinha largasse o bandolim e fosse comer qualquer coisinha e, com o nosso Justiceiro e o Gigan Tone, tocou umas músicas giras enquanto o povo ia cantando… “Eu sou natural de Xuxas…” e uma tal de “Deixa-me ir mais tu” e outras que tais.

O Sub-Woofer não quis ficar atrás do Moço e pegou numa guitarra e deu um pequeno show ao trinar as cordas do instrumento. O Moikano decidiu-se pelo trabalho de relações públicas, e tirou fotos com todas as mesas da festa, espalhando charme académico por todo o arraial. O Guru continuava com o seu espectáculo de equilíbrio de líquidos, a Torradeira descobriu que existe uma palavra antiga que é “apuleia” (já sabes o que é, num é?), e o moço esguio e elegante decidiu calar-se com as parvoíces de português mais carote e investir na comidinha, enquanto o ex-Capa Traçada, o acompanhava comendo broa de milho!

Andávamos nós nesta imensa azáfama quando nos pediram para cantarmos umas musiquinhas. E nós lá fomos!

Começámos com um sério e propositado Farol, a que se seguiu o nosso belo reportório mais rapioqueiro animando a festa e recebendo aplausos da assistência. De notar o momento alto que foi quando a Dami (que vai mais aos ensaios que alguma malta da tuna) cantou connosco a Menina Azul. Já quase no final, e a pedido de parte da organização, cantámos a Madalena, em versão “Tuna mista” (como as tostas), que correu… por lá fora como se não houvesse amanhã!
Como a actuação e o Arraial tinham a ver com a ida de voluntários do FAS para S. Tomé e Príncipe, a pedido da organização, cantou-se uma versão dos Contentores com uma letra apropriada à dedicatória. Foi o delírio da multidão!

Terminámos a nossa actuação com a espinhense “Vareira”, durante a qual o suposto ponto (eu), enganou a malta e trocou a letra! Mas nem saiu nada mal!

Para o final da festa estavam reservadas mais umas cervejolas e um belo espectáculo de lançamento de balões de S. João, no qual houve a preciosa intervenção do GAS por parte do Moikano e do Sub-Woofer! Verdade seja dita que o que eles não tocaram foi o que ardeu sem voar… Ah Tuna!

Os resistentes Sub-Woofer, Cuequinha/ex-Capa Traçada e Almeida Santos, ainda ajudaram a arrumar mesas e cadeiras... mas como recompensa tiveram direito a 15 L de cerveja à sua disposição.

A festa terminou com o já tradicional “strip” e debandada da malta!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Actuação Jantar contra a Polio

Estava numa batalha infernal entre o Bacalhau com Natas e os Filetes de Pescada quando foi-me gentilmente lançado o repto de fazer a crónica da actuação do Jantar contra a Polio. “Moikano és tu a fazer esta crónica” – disse o nosso Almeida Santos.

Cheguei com o Moço à hora marcada e já estava a Tuna toda já sentadinha na sala de jantar, juntamente com todos os restantes convivas do jantar. O Moço, imbuído do espírito “É pra partir tudo” resolve tomar uma vulgar janela como sua e fazer dela o modo de entrar e sair da sala de jantar. Eu resolvo entrar pela porta e deixar o Moço se divertir.

Chegando à sala fiquei pasmado com a quantidade de Tunos presente. É verdadeiramente fantástico como somos solidários com o tema do jantar “Acabar com a Polio”… isso e também o facto do jantar ser incluído na actuação.

Pois bem, estava a tuna entretida entre o 4º e 5º prato quando foi pedido para nós começarmos a tocar. Entre algum esforço lá largamos a sobremesa e fomos tocar. Entramos em grande nível, amarrando o coração do público com as nossas melodias de saudade, de paixão e melancolia. Onde é que anda a Neia da Banda Neia?? O Moço, entre as músicas, anima as pessoas demonstrando os seus dotes vocais (qualquer coisa entre uma vuvuzela e uma varina a anunciar o peixe) que provocavam um ligeiro arrepio na espinha.

Imediatamente antes da pausa prevista, fizemos uma serenata à representante da câmara municipal no jantar. Mais uma vez a minha capa vez o seu trabalho, protegendo a doce donzela durante a serenata.

Após a pausa para chamamentos superiores, voltamos á cena, actuando agora para uma ampla sala de jantar, pois abriram as cortinas que separarem o nosso jantar dos restantes. Não estava no contracto mas, lá demos o jeito. Mas algo continuava a pairar sobre as nossas cabeças… o que é que as carrinhas da Banda Neia estavam a fazer no parque e porque que não havia convívio entre os artistas que actuavam no mesmo sitio… curioso no mínimo.

Segunda parte exemplar, digna de registo. Toada tuna pimba, a um ritmo incrível. Musicol do mais alto gabarito.
Finda a segunda parte, sentamo-nos nas mesas, tocando músicas avulsas, enchendo o salão cheio de agradáveis notas musicais. Onde é que anda a Neia da Banda Neia??
Tocamos todo o nosso reportório musical, inventamos algumas musicais, ensaiamos grandes Hits tais como o “Cordeiro de Deus” versão africana, ensaiamos varias vezes os Filhos da Maedrugada e percorremos algumas musicas para actuações futuras. Basicamente cantamos tudo que havia para cantar, que sabíamos, que não sabíamos, que inventamos, etc…

Após um grande discurso do Seu Governador de Vila Real da Organização e do Seu Governador Eleito da mesma organização, procedemos ao sorteio da Garrafa, que foi ganha pela Sra dona Edite. Onde é que anda a Neia da Banda Neia??

Finalmente estava na hora de partir mas sem antes assistir ao espectáculo de luz, som e fio dental que a Banda Neia estava a dar no andar de cima, pelo aniversário do Centro Luso Venuzelano. Foi um espectáculo lindo de ser ver, onde se deslumbrava, a espaços, o como a musica popular portuguesa tem cantantes muito boas e digo isto em todos os sentidos possíveis. Ainda tentamos conviver com a Abandoneia quando chamaram as criancinhas ao placo mas, acho que éramos demasiado velhos para sermos crianças e demasiado velhos para as marmotas que andavam no palco a abanar o rabo.

Assim sendo o Moço sai pela janela que lhe vez de porta e deixamos o sitio de actuação. Mais uma vez deixamos corações a bater pelas nossas musicas e avivamos recordações estudantis a pessoas que, pelo menos uma noite, voltaram a sentir e a viver o que é ser estudante. Borga, copos, capas, donzelas e acima de tudo empenho e camaradagem.

Deve ter acabado tudo a fazer um strip, mudando de roupa mesmo ali no parque de estacionamento.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

S. Joao

Boas, animais.

So para avisar que vou ai para ao S. Joao. Vou com uns amigos, mas de qualquer forma era bom podermo-nos juntar e malhar uns canecos. Chegamos no dia 20, Domingo, por volta do meio-dia.

Na sexta-feira seguinte ha ensaio? E onde? Eles disseram que gostavam de assistir, por isso se fosse possivel era optimo. E talvez uma serenata a donzela. Depois eu explico.

Em relacao ao S. Joao, tambem seria optimo se pudessemos organizar alguma coisa. Mas no Porto, porque foi a principal razao que os levou a ir ai. Festa... :) Tambem conhecemos ontem uma rapariga dinamarquesa que por acaso vai estar no Porto nesse dia, e vamos tentar combinar qualquer coisa com ela.

Outra coisa: alguem sabe onde e mais barato alugar um carro por 3 dias? Tenho de ir buscar o meu Golf a Seia, mas so na quinta-feira, de maneira que preciso de um carro ate la. Se alguem souber de alguma coisa que me diga, por favor.

Vao dizendo coisas! E se precisarem de alguma coisa daqui avisem ate sexta!! Droga e pegas nao!
Grande abraco!!
Monstro

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Crónica de uma actuação muito fixe

Ora bem, depois do repto lançado por um jovem um tanto ao quanto Biscoso, que para além de tentar tocar guitarra, tenta fazer umas cenas com umas facas e com as mãos(deve pensar que vai ter sorte com as gajas) aqui está mais uma extraordinária, fabulosa, vá ...... mediana crónica, de mais uma espectacular, divertida(para nós pelo menos) e sangrenta (perceberão mais tarde) actuação deste mui nobre Grupo Académico.

Passavam uns minutos da hora marcada, quando cheguei ao local de encontro, o café América, na esplanada desse belo café, estava já sentado o Moikano acompanhado de um jovem. Dada a hora e a sorte de nesse belo dia ter estado um calor do cara...ças, aquilo que nós queríamos era alguma distância das nossas belas capas, então decidi pousar as capas numa cadeira que por azar, só por azar, estava ao sol e aproveitar a bela sombra. Até que da minha direita vem um pedido Sui generis feito pelo Moikano, “por favor põe a minha capa na sombra, senão desbota”. Entretanto os restantes elementos começam a chegar, o jovem que estava ao lado do moikano achou que já estava a mais e qual Super-Homem qual quê entra no seu automóvel e transforma-se em Guru. Pelo meio o pessoal iria matando a sede, com água de cevada devidamente gaseificada e alguns mais panisgas com líquidos que enferrujam o corpo de um tuno, e a fome com um belos moletes ou panikes preparados com tanto amor e dedicação que demoravam sempre 10 minutos a chegar.

Depois de bem lanchados e já muito ligeiramente bebidos, lá fomos nós a caminho de Valadares, local da actuação IESF. Uma viagem calma e tranquila, afinal de contas ainda nem 20h eram e já se sabe que o Biscoso não gosta de velocidades, por isso demoramos quase 60 minutos a chegar ao local, enquanto o resto do pessoal já desesperava à nossa espera.

Chegados ao local deparamos com algumas donzelas na porta da entrada (viemos a saber que são da secretaria e escolhidas quase a dedo e bem escolhidas) e quase que era logo ali uma serenata (ou será que sonhei), o anfitrião – cunhado do cuequinha preta – encaminha-nos para uma zona perto do local da actuação, uma sala extraordinária, com uma acústica excelente, muito ar puro e onde vez enquanto sentimos um certo cheio a comida que nos abria o apetite. Lá estivemos a ensaiar(ou não) enquanto esperávamos o sinal do anfitrião para dar-mos inicio à actuação.

3..... 2.... 1...... GO GO GO GO

E lá fomos nós para o ‘palco’ sempre muito bem organizados, fez-se algum silêncio na sala e lá começamos nós com o Farol, logo aí notou-se que o GAS estava fortíssimo nessa tarde, vozes espectacularmente bem coladas e projectadas, do melhor que já se viu porque ouvir é mais complicado, e o publico gostou tanto que até bateu palmas. Desligada a luz do farol, o Biscoso toma as rédeas à actuação e tenta mandar umas piadas para o publico animar, mas sem grande sucesso (o problema era mais o emissor das piadas, julgo eu), seguidamente tivemos o Canecão a dedicar uma música à vizinha do Kusturica e ao seu “Prof” que era também director do mestrado. E não é que ele continua a dar-lhe bem no ‘Lá Longe’ deve sentir-se nostálgico, antigamente era isso que sentia o seu colete em relação ao seu calo sexual. Mas o público era muito exigente e o que queria mesmo era animação, então foi preciso tirar o pito da cartola (atenção, cartola não do tricórnio do Moço) e animar o pessoal com o Pito da Maria, esta excelente música portuguesa, o nosso Torradeira pensou que era para fazer uma cabidela então decidiu esvair-se em sangue ao assassinar mais uma pandeireta. Para terminar o Carteiro, onde o SubWoofer esteve impecável, quase que rebentava ao tentar projectar a sua voz, mas com muito controlo lá conseguiu manter a sua voz intacta. Como música de despedida alguns dos elementos brindaram o publico com a nossa Vareira saindo de uma forma mais uma vez muito ordenada do ‘palco’.

Terminada mais uma belíssima actuação, todos os elementos saíram do local com o sentimento de dever cumprido, e VAMOS MAS É COMER .... e como queremos continuar a matar lentamente os nossos fígados, só havia um local onde poderíamos reabastecer os nossos níveis de álcool e colesterol, o Maracanã, como prato principal Super-Bock e a acompanhar, a bela da francesinha com batata-fritas com “algum” óleo. Acabado este belo repasto, lá começamos nós na cantorias com belas versões de várias musicas, sendo que a que sobressaiu foi a versão da Musica – Filhos da Madrugada.

No final da noite, fomos todos foram certamente para casa dormir, até porque o Vitinho já tinha dado há muito tempo

Abraços Gaseanos

Crónica de uma actuação muito fixe

Crónica de uma actuação muito fixe ;)


Não é que no outro dia descobri este desenho no meio dos outros desenhos da escola do nosso Moço?!?!
Digam lá que não está um mimo :p

Abraços gaseanos

terça-feira, 11 de maio de 2010

Crónicas de um “Almoço dos Varelas”

Crónicas de um “Almoço dos Varelas”



Meus caros, é minha intenção, com esta crónica mal amanhada, lançar-vos um desafio. Que depois de todas as actuações algum de nós escreva um ensaio de crónica sobre a dita. O cronista (ou cornista) pode ficar indigitado no fim da mesma, passando assim a ser trabalho dividido e não trabalho acumulado.

Cada um poderá optar pelo modo de comunicação que melhor lhe convier, uma foto comentada, um vídeo adulterado, um texto acutilante ou um desenho da primária. Cada um sabe de si.

Vamos lá à crónica que se faz tarde.

Passava um minuto das três da tarde quando dois jovens trajados, um viçoso e o outro gay, se aproximaram do café América, esse ícone da cafetaria Espinhense. Mal entraram os presentes automaticamente identificaram o jovem gay e o jovem viçoso, pois um trazia vestidos uns calções vincados, uns colans pretos lascivos, um colete afeminado e um chapéu de três bicos e o outro era a minha pessoa.

Os comentários e os olhares indiscretos não se fizeram esperar. Ouve até quem dissesse entre dentes: “Ve-se logo que vão prá rambóia. A juventude está perdida… é só panões.”
Os jovens sentaram-se lado a lado, indiferentes ao preconceito, e logo pediram um café e um carioca de limão (é por isso que ainda hoje me mantenho viçoso). Com o passar dos minutos mais jovens viçosos foram chegando. Primeiro o “cuequinha preta”, que trazia ainda no olhar o reflexo da maluqueira da noite passada, seguido do “canecão”, que para fazer jus ao nome também pediu um carioca de limão. O “subwoofer” chegou passado um pouco, ainda com os olhos fechados pela remela que o cegava e o fazia ainda viver na loucura do Sábado à noite. Quando o empregado, sempre atento, lhe perguntou se tomava alguma coisa ele respondeu com uma voz cavernosa: “Guronsan… sem gelo.” Não passou muito tempo até que o “cancioneiro”, acompanhado da sua donzela, chegasse. Vinha muito bem disposto, com um sorriso de orelha a orelha e com um cabelo completamente despenteado. Tirem vocês as conclusões sobre a noite de Sábado deste Don Juan. Finalmente chegou o “selecto” que já estava escondido dentro do carro à quase uma hora. Estava à espera que todos chegassem e estivessem bem cómodos, para que a sua entrada fosse realmente triunfal. E de facto foi.

Ainda ficamos um pouco mais à espera que outro alguém chegasse, mas tal não veio a acontecer. Estávamos todos. Podíamos seguir rumo ao “Almoço dos Varelas” !!!
Éramos 7, por isso fomos em 7 carros. Tínhamos que causar impacto, temos uma reputação a manter.

A viagem decorreu em marcha lenta (era Domingo à tarde). Chegados à “Casa da Aguda” o “boquinha linda” após saber que éramos 7 e após muito insistência nossa, lá veio cá fora abrir-nos a porta. Foi aí que ele, já tocado pelo tinto do almoço, resolveu presentear-nos com uma sessão de strip-tease enquanto uns afinavam os instrumentos e os outros levantavam os instrumentos (lembrem-se que entre nós havia um moço com um ar muito gay). Após estarmos todos trajados lá entramos na casa de convívio.
Havia mais almoços a decorrer no mesmo espaço, e devo confessar-vos que nesses tais almoços havia muita carne tenrinha e bem gostosa, coberta por delicadas mini-saias, mas ninguém pôde prova-la… pois estávamos ali com uma missão: actuar no “Almoço dos Varelas”.

Entramos na sala onde o almoço decorria, e logo foi perceptível a excitação dos presentes: “Olha, olha… temos música”. “Uma tuna?! Isto está incluído?! É que se não estiver não quero, mandem para trás. Prefiro os torresmos!”. “Estes?! Outra vez?! Vou lá fora fumar e venho pró ano!”

Não perdemos tempo, impedimos a saída e começamos logo a actuar, antes que os mais idosos também tivessem tempo para fugir e a sala ficasse irremediavelmente vazia. Começamos com o “Pito da Maria”, que correu muito bem, porque só tem dois acordes: Lá e Ré. E após dizer (e fazer tanta asneira) o nervoso miudinho inicial ia-se desvanecendo. De seguida passamos ao “só um beijo”, que correu de forma brilhante. Uma música de um grau de dificuldade mais elevado, mas que sai sempre bem. Acabamos, como já vem sendo hábito, com a “Feiticeira”. No final da música o “boquinha linda” aproximou-se carinhosamente da Rogéria, que estava nos braços da senhora sua mãe, e cantou-lhe num sussurro “…eu vivi pra te beijar…”. A pequena Rogéria ao ver o pai até se babou! A sala estava enternecida. E nós, comovidos, não conseguíamos deixar de pensar: “Ai ai… a menina até se babou, ainda bem… é que ela podia ter bolsado.”

No final todos estavam rendidos ao nosso encanto e à nossa qualidade musical, se o “guru” estivesse estado presente também tinha ficado muito contente… ai tinha tinha :p (levamos cá um raspanete da mãe Regina… ai mãe :p)

Ficamos depois a saber que após um breve intervalo iríamos ter de tocar mais duas ou três músicas (mas desta vez tínhamos mesmo que tocar e cantar). Durante o convívio com os comensais estes foram-se apercebendo de quem nós éramos: uns prestigiados marialvas que se juntam para os copos e sem qualquer vocação musical. Houve ainda tempo para contar os buracos de traça da minha capa e as crateras de traça da capa do “cuequinha preta”. Este grupo, à excepção do “selecto”, mais parece um grupo de rotos esfarrapados. Um tinha as calças tão rotas que teve de as cortar e fazer delas uns calções.

Era hora de recomeçar o festival. O “canecão” ciente da tarefa de gigante deu um passo à frente (ou fomos todos nós que demos um passo atrás?? já não me recordo…) e disse: “Eu canto o lá longe!”. Porreiro, como basicamente é só ele que canta toda a gente concordou. Surpresa das surpresas: Foi um sucesso! Não se enganou, não se engasgou e acima de tudo… Ouviu-se! Fantástico. O público estava em delírio. A garrafita de vinho verde do intervalo começava a fazer efeito. Quanto mais o público bebe, melhor nós cantamos. A sala exigia mais, exigia o “Pito da Maria” outra vez. Se da outra vez tinha corrido bem, desta vez correu melhor ainda! Não acertávamos com a entrada, cantamos as mesmas estrofes várias vezes, saltamos cada um para o seu lado e rimo-nos como uns tolos durante a música toda. Até tive pena da Joana, que tocou tão bem a pandeireta. No final tivemos ainda mais palmas, o público pensou que aquilo fazia tudo parte do espetáculo. Aproveitamos a boa onda e resolvemos cantar logo logo a ultima música, “Vareira”. Foi um “must”! Nem eu sabia que sabia tão bem aqueles acordes. Correu lindamente (not). Mal acabou a musica saímos logo a correr muito, esquivando-nos à monumental vaia que se iria seguir.

A caminho da saída cruzamo-nos com umas moças (que de certo não nos ouviram tocar) que logo exclamaram: “Uma tuna!!! Uma tuna!!! Queremos tirar uma foto com a tuna!!!” Como é óbvio não deixamos de aceder ao pedido e fizemos de cenário de fundo, enquanto as moças ensaiavam poses e sorrisos para objectiva. Foi uma sorte… foi uma sorte elas não nos terem pedido para cantar um bocadinho. Porque se assim tinha sido aquela foto em vez de estar neste momento no Facebook das moças estava na pasta da “reciclagem” delas.

Após as demoradas despedidas ao “boquinha linda”, que ainda nos tentou impingir mais um strip-tease, iniciamos a nossa viagem de regresso a Espinho, ainda a tempo de ver o Benfica a ser campeão (se eu soubesse tinha ficado para a vaia…)

Abraços gaseanos

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

OVERFLOW






Apesar de isto aparentemente não ter nada de Gas, acreditem que é puro engano. Estamos perante testemunhos documentais da "proto-história" da nossa associação. Obrigado, Fábian!

GAS Serenata à Mariana Fidalgo 21 de Março de 2001